Os juros futuros encerraram a sessão regular desta quinta-feira, 19, em leve alta. O dia foi de ajustes à queda da ontem, quando a maioria das taxas encerrou perto das mínimas intraday. O dólar oscilando ao redor dos R$ 3,40 na maior parte da sessão também contribuiu para os juros mais altos.
Assim, o DI para janeiro de 2019 encerrou a sessão regular a 6,240% ante 6,219% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2020 fechou a 6,940% ante 6,901% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 encerrou a 7,91% ante 7,862% no último ajuste. O DI para janeiro de 2023 fechou a 9,07% ante 9,032% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 fechou a 9,60% ante 9,562% no último ajuste.
No noticiário da última hora, um destaque foi a decisão por 6 votos a 5 do Supremo Tribunal Federal (STF) de que não são admissíveis os embargos infringentes (um tipo de recurso que pode reformar a sentença) do deputado federal afastado Paulo Maluf (PP-SP). O parlamentar foi condenado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado pela Primeira Turma do STF.
O cenário político-eleitoral continua no radar dos agentes de mercado. O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, pediu que seja incluída na pauta do plenário da Corte uma ação do PCdoB que quer barrar a possibilidade de prisão após a condenação em segunda instância. O pedido, se aprovado, poderá beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorito em alguns dos cenários da última pesquisa Datafolha. Enquanto isso, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (PSB) disse que ainda não sabe se quer ser candidato à Presidência da República neste ano.