Os juros futuros encerraram a sessão regular desta segunda-feira, 23, em alta, provocada pelo fortalecimento do dólar ante o real. Alguns vencimentos fecharam na máxima intraday, em linha com o comportamento da moeda americana no mercado doméstico. Na última meia hora, a divisa dos EUA renovou a cotação máxima ante o real acompanhando o movimento perante moedas de economias emergentes.
Com a desvalorização cambial, a inclinação da curva de juros futuros ficou ainda mais acentuada. A alta das taxas nos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) de 2023 em diante superou os 10 pontos-base. Os vencimentos mais curtos e os intermediários registraram alta menos expressiva.
Nas máximas, o dólar à vista e o contrato para maio da divisa americana superaram os R$ 3,45 diante do receio de o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA)) elevar mais forte ou rapidamente os juros nos Estados Unidos do que o originalmente previsto.
O DI para janeiro de 2019 encerrou a sessão regular a 6,225% ante 6,214% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2020 fechou a 6,92%, máxima, ante 6,891% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 encerrou a 7,93% ante 7,872% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2023 fechou sessão regular a 9,18% ante 9,072% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2025 encerrou sessão regular a 9,74%, máxima, ante 9,612% no último ajuste.