Os juros futuros exibem viés de baixa em meio à persistente expectativa de que a reforma da Previdência poderá ser votada ainda neste ano na Câmara dos Deputados. A produção industrial do País colabora para as taxas em baixa neste primeiro dia de reunião do Copom, que poderá decidir na quarta-feira, 6, por novo corte da taxa Selic.
As apostas majoritárias são de redução de 0,50 pp, para 7% ao ano – o que seria o menor patamar histórico da taxa básica de juros do Brasil. A queda do dólar no mercado doméstico, mais cedo, após iniciar o dia com leve alta, também pesa nas taxas de juros.
A produção industrial brasileira subiu 0,2% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,30% a uma expansão de 0,80%, com mediana positiva de 0,20%.
Em relação a outubro de 2016, a produção subiu 5,30%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um aumento de 4,20% a 7,00%, com mediana positiva de 5,30%. No ano, a indústria teve alta de 1,90%. No acumulado em 12 meses, a produção da indústria acumulou avanço de 1,50%.
Às 9h34 desta terça-feira, 5, o DI para janeiro de 2019 estava a 7,04%, de 7,06% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2020 caía a 8,28%, na mínima, de 8,32% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2021 recuava a 9,19%, de 9,23% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar á vista recuava 0,21% neste mesmo horário, aos R$ 3,2384. O dólar futuro de janeiro de 2018 caía a R$ 3,2465 (-0,18%).