Os juros futuros passaram por uma correção técnica e fecharam em queda nesta segunda-feira, 8, estimulados ainda pelo câmbio, pelo recuo dos rendimentos dos Treasuries (títulos dos Estados Unidos) e por notícias relacionadas ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Houve devolução de prêmios ao longo de toda a curva, com destaque para os vencimentos de médio e longo prazos, justamente os que tinham subido com mais força na semana passada. Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o DI janeiro de 2016 fechou em 14,06%, de 14,08% no ajuste de sexta-feira; o DI janeiro de 2017 caiu de 13,67% para 13,57%; e o DI janeiro de 2021, de 12,62% para 12,53%. Às 16h35, a T-Note de dez anos tinha taxa de 2,386%, ante 2,403% no final da tarde de sexta-feira. O dólar à vista caiu 1,21%, para R$ 3,112, no balcão.
Adicionalmente, deixou a curva mais leve a sinalização de apoio da presidente Dilma Rousseff ao ministro Joaquim Levy. Ela disse ontem ao jornal “O Estado de S. Paulo” que o titular da Fazenda não pode ser transformado em um “judas” por causa das medidas impopulares do ajuste fiscal. Houve reação, ainda, a declarações do ministro, de que as ações do governo para estimular a economia poderiam em algum momento reduzir a necessidade de alta dos juros.