O dólar cravou sua quinta sessão seguida de queda, ainda influenciado pela tendência externa, e levou os juros futuros a devolverem prêmios nesta segunda-feira, 27; no caso dos vencimentos mais curtos, apostas residuais de que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai reduzir a magnitude da alta de juros para 0,25 ponto porcentual em sua reunião desta semana reforçaram o movimento. Com isso, as taxas começaram a semana em baixa.
Ao encerramento da sessão regular da BM&FBovespa, o DI janeiro de 2016 estava em 13,49%, de 13,58% no ajuste anterior e o DI janeiro de 2017 cedia de 13,42% para 13,25%. O DI janeiro de 2021 fechou em 12,56%, de 12,66% no ajuste anterior.
O dólar à vista encerrou com queda de 1,29% no balcão, em R$ 2,9190, com perdas de 4,11% ante o real nas últimas cinco sessões. O dólar também foi negociado em baixa tanto em relação ao euro quanto ante boa parte das moedas de países emergentes, como o rand sul africano, o peso chileno e o peso mexicano, e, principalmente, moedas commodities, como o dólar canadense.
Os vencimentos de curtíssimo prazo foram especialmente afetados pela montagem de posições na aposta de alta menor, de 0,25 ponto porcentual, da Selic como alternativa à aposta majoritária de aumento de 0,5 ponto porcentual, tendo como pretexto os dados da arrecadação federal abaixo da mediana das estimativas. O DI julho de 2015 fechou em 13,181%, de 13,182% no ajuste de sexta-feira.
Segundo a Receita Federal, no primeiro trimestre, a arrecadação somou R$ 309,376 bilhões, uma redução de 2,03% na comparação com os três primeiros meses do ano passado. Em março, a arrecadação chegou a R$ 94,112 bilhões – alta real de 0,48% na comparação com o mesmo mês de 2014. O valor ficou abaixo da mediana das estimativas encontrada na pesquisa AE Projeções, de R$ 96,089 bilhões.