Os juros futuros seguiram centrados na política monetária brasileira, que deve seguir mais restrita nos próximos meses, e as taxas terminaram em alta nesta sexta-feira, 24, a despeito de um novo alívio do câmbio. O dólar confirmou, no fechamento dos negócios o sinal de queda que prevaleceu desde o começo da semana, acumulando perda de 2,86%.
Ao término da sessão regular da BM&FBovespa, o DI janeiro de 2016 fechou em 13,58%, na máxima, ante ajuste anterior de 13,54%. O DI janeiro de 2017 subiu de 13,36% no ajuste de ontem para 13,42%, e o DI janeiro de 2021 terminou em 12,66%, de 12,60% no ajuste anterior. O dólar à vista acabou na mínima do dia, em baixa de 0,71%, a R$ 2,9570 no balcão, menor patamar desde 3 de março (R$ 2,9190). Na máxima, chegou a R$ 2,9890 (+0,37%).
Houve uma certa rigidez do mercado de juros ao apetite ao risco que pautou os demais ativos e as taxas oscilaram em alta ao longo do dia, com os investidores apostando na ideia de que a Selic vai subir nas próximas reuniões e manter-se elevada por um bom tempo, como forma de tentar forçar que a inflação, como quer o Banco Central, convirja à meta central de 4,5% até o final do ano que vem.