As taxas de juros negociadas no mercado futuro têm oscilações contidas nesta primeira hora de negociação, todas bastante próximas dos ajustes da véspera. Com a agenda doméstica escassa, a principal referência do dia é o mercado internacional, onde a volatilidade ainda dá o tom dos negócios. Lá fora, o dia é de alta para as bolsas de valores e de baixa para o dólar. No entanto, há alta significativa nos preços do petróleo e os juros dos títulos do Tesouro americano também avançam.
O temor de um cenário de estagflação no mundo segue norteando o investidor, que está atento aos indicadores de atividade e inflação nos Estados Unidos.
Na China, o foco da cautela é a adoção de novos <i>lockdowns</i> por conta de surtos de covid-19. Na Europa, preocupam os efeitos da já prolongada guerra da Rússia contra a Ucrânia.
No Brasil, no entanto, indicadores econômicos fortes, como o de serviços, redobram a atenção do investidor para a possibilidade de o Banco Central estender o ciclo de aperto monetário por mais tempo.
Nos Estados Unidos, o foco das atenções hoje está nos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Por aqui, política de preços da Petrobras, possibilidade de greve de caminhoneiros e reajuste do funcionalismo público estão no rol de preocupações para o investidor neste ambiente já de intensificação de disputas para as eleições de outubro.
Nesse ambiente, às 9h44 o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2023 tinha taxa de 13,38%, anta 13,40% do ajuste de ontem.
A taxa do DI para janeiro de 2025 era de 12,51%, contra 12,52% do ajuste anterior. Na ponta longa havia ligeira indicação de baixa, com o DI para janeiro de 2027 projetando 12,30%, de 12,36% do ajuste anterior.