Economia

Juros reagem aos Treasuries e à fala de diretor do BC e terminam em alta

As taxas de juros futuros acentuaram a alta ao longo da segunda parte da sessão desta quinta-feira, 26, e terminaram em viés positivo. Nas máximas alcançadas durante a tarde, os DIs refletiram o aumento do rendimento dos Treasuries (títulos dos EUA) no exterior, depois de o leilão de bônus de 7 anos realizado pelo Departamento do Tesouro dos EUA ter atraído a menor demanda desde junho de 2009.

Segundo um profissional do mercado, o avanço da curva a termo também está relacionado ao dólar, que continua a ser negociado em patamares elevados ante o real, apesar de ter terminado hoje em queda.

A curva de juros também reagiu ao Relatório Trimestral de Inflação (RTI), mas principalmente às palavras do diretor de Política Econômica do Banco Central, Luiz Awazu Pereira, que deixaram os DIs voláteis pela manhã. O diretor do BC ofuscou a leitura dos agentes de que o documento foi mais suave (“dovish”) do que o anterior, ao destacar que a principal mensagem do BC é que “a política monetária é vigilante, está vigilante e se manterá vigilante”. A expressão havia sido retirada do relatório.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em janeiro de 2016 indicava 13,55% (321.945 contratos), de 13,53% na quarta-feira. O DI para janeiro de 2017 registrava 13,47% (296.995 contratos), ante 13,40% no ajuste de ontem, e o DI para janeiro de 2021 mostrava 13,05% (91.915 contratos), de 12,95% no ajuste da véspera.

Posso ajudar?