A pressão vinda do exterior, com a guerra na Ucrânia e perspectiva de aperto monetário mais agressivo nos Estados Unidos, coloca os juros futuros em alta na manhã desta quarta-feira, alinhados ao movimento dos juros dos treasuries, dólar e petróleo. Ontem as taxas fecharam em alta.
Além disso, a dois dias do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) do mês passado mostrou aceleração para 2,37%, de 1,50% em fevereiro.
A alta de 5,08% no preço da gasolina exerceu a maior pressão sobre o índice.
Apesar da alta, os juros curtos estão mais perto da estabilidade, mas com viés de alta, uma vez que o mercado já tem suas apostas em uma alta de 100 pontos-base da Selic em maio.
O mercado aguarda agora pela ata do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) reforçando o tom "hawkish" de dirigentes do Fed em discursos recentes (15 horas, de Brasília).
Às 9h08, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia a 11,13%, de 11,08% no ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2025 subia a 11,39%, de 11,33% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2024 ia para 12,06%, de 12,00% e o para janeiro de 2023 marcava máxima de 12,750%, de 12,721% no ajuste anterior.