Os juros futuros avançam na manhã desta quinta-feira, 27, embora com menos intensidade do que logo após a abertura, influenciados pelo tom mais "hawkish" – ou duro – do Federal Reserve e do seu presidente, Jerome Powell, sinalizando início de aperto monetário nos Estados Unidos em março e outros aumentos esperados ao longo do ano.
Segundo economistas consultados pelo <i>Estadão/Broadcast</i>, esse é o principal driver no mercado de juros e as questões ligadas ao fiscal, especialmente a proposta para redução do preço dos combustíveis segue no radar, mas desdobramentos mais concretos devem vir apenas após o fim do recesso no Congresso. Há ainda expectativa com o leilão de LTN e NTN-F do Tesouro (11h).
Às 10h13 desta quinta-feira, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia a 11,12%, de 11,09% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 subia a 11,13%, de 11,04, e o para janeiro de 2023 avançava para 12,18%, de 12,02% no ajuste anterior. O juro da T-note de 2 anos subia a 1,194%, ante 1,127% no fim da tarde de quarta-feira, enquanto o da T-note de 10 anos caía a 1,822%, de 1,855%, e o do T-bond de 30 anos recuava a 2,122%, de 2,177%.