Os juros futuros operam em alta firme na manhã desta quinta-feira, 19, sendo mais acentuada nos mais longos, embora os curtos são os que sobem bem desde a abertura. Segundo um operador de renda fixa, está difícil entender o movimento do mercado, pois há muito volatilidade. "A volatilidade está nas alturas, está difícil prever qualquer coisa, disse.
O movimento se dá após o Comitê de Política Monetária (Copom) cortar a Selic em 50 pontos-base, para 3,75% na quarta-feira, 18, o que foi considerado insuficiente por muitos players após medidas fiscais anunciadas pelo governo, o panelaço contra Jair Bolsonaro e com cautela forte no exterior.
Logo na abertura dos negócios, o Tesouro anunciou três leilões extraordinários, de venda de até 1 milhão de NTN-B e compra de até 3 milhões de NTN-B (14 horas) e de venda de até 300.000 NTN-B (16 horas). Mas não houve nenhum alívio nas taxas, que na verdade aceleraram após os primeiros minutos de negócios.
Às 9h25, a taxa do depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 4,40%, de 3,99% no ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2022 marcava 6,46%, de 5,81%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 exibia 7,67%, de 7,03% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 estava em 8,68%, de 8,02% no ajuste de ontem.