A Justiça britânica rejeitou nesta quarta-feira o pedido de liberdade do francês Benjamin Mendy. Os advogados do jogador do Manchester City e da seleção francesa tentaram liberá-lo da detenção por meio do pagamento de uma fiança, mas não tiveram sucesso. O atleta deve seguir preso ao menos até o dia 10.
Mendy, que não esteve na audiência desta quarta, está preso na cidade de Liverpool desde sexta-feira, quando se apresentou às autoridades e foi formalmente denunciado. Ele encara cinco acusações, sendo quatro de estupro e uma de abuso sexual, de acordo com a legislação local.
As acusações contra o lateral do City foram feitas por três mulheres, uma delas menor de 18 anos. Três denúncias se referem a supostos ataques sexuais ocorridos em outubro do ano passado. Os outros teriam acontecido em janeiro deste ano e no mês passado. Todos os casos teriam ocorrido supostamente na casa do jogador.
Logo após a Justiça anunciar as denúncias, o clube inglês decidiu suspender o jogador das atividades no clube, sem apontar uma data para o seu retorno aos treinos e aos jogos. "O assunto está sujeito a um processo legal e, portanto, o clube não pode fazer mais comentários até que o processo seja concluído", informou a direção do Manchester City.
O time comandado pelo técnico Pep Guardiola contratou Mendy em 2017 por 52 milhões de libras (cerca de R$ 370 milhões), valor que o tornou o lateral-esquerdo mais caro do mundo. O jogador despontou para o futebol europeu no Olympique de Marselha e depois defendeu o Monaco, antes de rumar para o clube inglês. Pelo City, ele soma três títulos do Campeonato Inglês e duas taças da Copa da Inglaterra.