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Justiça condena sete por sequestro de sogra de Ecclestone

A Justiça condenou sete pessoas a penas de até 14 anos de prisão pelo sequestro de Aparecida Schunk Flosi Palmeira, sogra de Bernie Ecclestone, chefe da Fórmula 1. Aparecida foi mantida dez dias em cativeiro na cidade de Cotia, na Grande São Paulo, até ser localizada pela Polícia Civil. Os criminosos foram condenados por extorsão mediante sequestro, roubo e receptação.

As informações da condenação foram divulgadas nesta quarta-feira, 25, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. O juiz José Roberto Cabral Longaretti, da 13.ª Vara Criminal da capital, entendeu que as provas colhidas pela polícia “não deixaram dúvida quanto à autoria e materialidade dos delitos”.

Longaretti condenou os sete homens a 14 anos de prisão pela extorsão mediante sequestro. Aparecida foi levada de casa, na zona sul da capital, no dia 22 de julho de 2016, após os criminosos simularem uma entrega de mercadoria na residência, que teve objetos roubados. Eles pediam 168 milhões de euros de resgate.

Três deles, além da condenação pelo sequestro, receberam penas de até sete anos pelos roubos praticados no dia em que foi realizado o crime. A denúncia mostrou que o plano foi arquitetado por um dos acusados, que já havia prestado serviços à vítima como piloto de helicóptero.

Os investigadores chegaram ao cativeiro depois que conseguiram identificar três suspeitos de participação no crime. Foram presos os acusados Vitor Oliveira Amorim e Davi Vicente Azevedo no dia do resgate de Aparecida.

Aparecida é mãe de Fabiana Ecclestone, com quem Bernie se casou em agosto de 2012. Ela trabalhou em uma empresa responsável pelo marketing do GP Brasil de Fórmula 1, onde conheceu o empresário em 2009. Hoje, o casal vive em Londres. Aparecida era costureira e mora na zona sul, perto do Autódromo de Interlagos, onde é realizado o GP Brasil.

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