A 3ª Vara Cível de Guarulhos, que já havia suspendido as eleições marcadas para o último dia 28, atendendo a um pedido da oposição, determinou a nomeação de um interventor na entidade.
Com a decisão, as duas partes (situação e oposição) envolvidas no processo têm até cinco dias para, em comum acordo, escolher “um terceiro isento, com experiência em gestão associativa ou empresarial e sem vínculos com qualquer chapa ou com a atual gestão, para atuar como administrador provisório exclusivamente para condução do processo eleitoral”.
Em nota publicada nas redes sociais da ACE, o presidente Sílvio Alves, acusado pela oposição de falta de transparência no processo eleitoral e candidato ao terceiro mandato consecutivo após conseguir aprovar mudanças no estatuto da entidade, garante que a decisão não implica em seu afastamento. Garante que permanecerá no cargo até o final de dezembro, quando encerra seu segundo mandato.
No entanto, a decisão judicial – apesar de indicar que o “administrador provisório” deve atuar apenas para conduzir o processo eleitoral – aponta que o interventor terá como uma de suas atribuições assumir a gestão da ACE, “zelando pela continuidade de suas atividades essenciais”.
Sílivio Alves, ainda na nota, aponta que respeita a decisão judicial, mas faz novos ataques a seus opositores. “A oposição mais uma vez tentou — e conseguiu — induzir a justiça ao erro com alegações distorcidas. Já estamos avaliando as medidas cabíveis para restabelecer o equilíbrio e garantir que a verdade prevaleça”.
