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Justiça eleitoral indefere candidatura de Luiz Moura

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo indeferiu nesta segunda-feira, 1, a candidatura à reeleição do deputado estadual Luiz Moura, expulso pelo diretório estadual PT por suspeita de envolvimento com integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Cabe recurso da decisão.

Moura, no entanto, fica impedido de realizar “atos de campanha”, como aparecer no horário eleitoral gratuito e distribuir santinhos. O TRE-SP determinou também que o nome de Moura não conste na urna eletrônica, uma vez que sua candidatura não foi homologada em convenção partidária e o número de registro solicitado por ele à Justiça Eleitoral, 13800, foi registrado pelo PT para ser usado por outro candidato do partido, Iduigues Ferreira Martins.

O desgaste na imagem de Moura começou no dia 17 de março, após ele ser flagrado pela Polícia Civil em uma reunião com perueiros e suspeitos de integrar o PCC. A polícia investigava se donos de lotações estavam participando de ataques a ônibus. Ninguém foi preso nem acusado por nenhum crime.

O PT, no entanto, suspendeu em junho o parlamentar por 60 dias. Ao ser suspenso, Moura ficou proibido de participar da convenção partidária que definiu os nomes dos concorrentes do PT a cargos eletivos nas eleições deste ano. Mesmo assim ele registrou sua candidatura de forma avulsa enquanto recorria da decisão do partido.

A expulsão do PT ocorreu no final de junho. Na ocasião, o deputado afirmor que a decisão do PT em expulsá-lo foi “política e autoritária”, e disse que iria recorrer tanto no diretório estadual do partido quanto na Justiça. Moura não foi localizado pela reportagem.

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