Três dias após confirmar o argentino Di María, a Juventus oficializou nesta segunda-feira a contratação do meia francês Paul Pogba. O jogador de 29 anos assinou contrato de quatro temporadas em seu retorno ao clube italiano, que defendeu com sucesso entre os anos de 2012 e 2016.
Pogba volta ao time de Turim sem custos ao clube, como aconteceu da primeira vez. E, novamente, vindo do Manchester United – o jogador só defendeu estes dois clubes em sua carreira até agora. Revelado na base do time inglês, o meia chegou à Juventus em 2012 ao custo quase simbólico de 800 mil libras (cerca de R$ 5 milhões, no câmbio atual). No entanto, foi recontratado pelo United, quatro anos depois, por 105 milhões de euros (R$ 561 milhões), então o maior valor já gasto por um time de futebol por um jogador.
Desta vez, Pogba desembarcou na Juventus de graça, gerando à Juventus apenas gastos com salários. De acordo com a imprensa italiana, ele teria rejeitado uma proposta do Paris Saint-Germain para receber um salário maior. A contratação já era esperada desde a semana passada, mas foi oficializada pela equipe de Turim somente nesta segunda-feira, após exames físicos e médicos.
"Embora tenhamos nos separado, nunca nos esquecemos um do outro, e há algo que, após mil aventuras, acaba levando você de volta para casa. Paul está de volta a Turim. Ele saiu menino e volta como um homem campeão, mas há uma coisa que não mudou – a vontade de escrever juntos capítulos inesquecíveis da história do clube mais uma vez", registrou o clube italiano, em comunicado.
Na Juventus, Pogba quer recuperar o bom futebol e os títulos, que escassearam no United – uma Copa da Liga Inglesa e uma Liga Europa. No time de Turim, ele havia conquistado por quatro vezes o Campeonato Italiano, por duas vezes a Copa da Itália e a Supercopa da Itália em duas ocasiões.
Um dos destaques daquele time, Pogba virou destaque mundial e chamou a atenção dos principais clubes do mundo, incluindo o Manchester United, que acabou confirmando a contratação. Mas, no time inglês, o francês foi pouco feliz. Perdeu espaço na equipe titular com seguidos treinadores, se acostumou com o banco de reservas e se envolveu em polêmicas.
O único ponto alto de sua passagem pelo United aconteceu longe do Old Trafford. Com a camisa da seleção francesa, brilhou na Copa do Mundo de 2018 e ajudou os seus companheiros a levantar a taça do Mundial pela segunda vez, na Rússia, há quatro anos.