Contratado por empréstimo do Orlando City até o fim do ano, Kaká pode ter o vínculo prorrogado até o meio de 2015. O dono do Orlando City, Flávio Augusto da Silva, já sinalizou que pode liberar o jogador por mais tempo caso o São Paulo se classifique para a Libertadores do ano que vem.
Ao saber que o empresário abriu as portas, Kaká tentou esconder a empolgação, mas deixou claro que gostaria de continuar no Morumbi em uma eventual disputa da competição continental.
“Se ele deixou em aberto, vamos deixar em aberto. Quero estrear, ver como vai ser e deixar em aberto essa oportunidade para o ano que vem”, disse Kaká, que em determinado momento chegou a dizer que “são só os primeiros seis meses” no clube.
Kaká assinou com o Orlando City por três temporadas após deixar o Milan, que não se classificou para nenhuma competição europeia. O meia tinha uma cláusula no contrato com os italianos que o liberaria sob essas condições e realizou o projeto pessoal de jogar nos Estados Unidos. Aos 32 anos, ele negou que a volta ao Brasil seja para encerrar a carreira.
“Não acredito que o cara voltar depois dos 30 estão no fim da carreira, são escolhas como a que eu fiz. Estou com 32 e com toda a força e vitalidade para buscar coisas. Temos que acabar com essa coisa de que o jogador volta para o Brasil para acabar a carreira, é outra visão, projeto, mas há a mesma dedicação e motivação”, disse.
Kaká faz contra o Vitória, domingo, às 18h30, sua primeira partida pelo São Paulo no Morumbi desde que voltou a defender o clube que o revelou. Uma das maiores revelações do clube nos últimos anos, ele deixou o time em 2003 para assinar com o Milan, onde explodiu para o futebol mundial e chegou a ser eleito o melhor jogador do mundo, em 2007.
“Vivo a expectativa da estreia, não vejo a hora. Fiz uma boa semana de treinamentos e o Muricy tem nos passado o que espera em termos de posicionamento e nos dá liberdade para trocarmos de posição, mas temos que ter a consciência de que os jogadores de ataque precisam ajudar a defesa.”