A rede de papelarias Kalunga pediu na noite de ontem registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A companhia pretende listar seus papeis no Novo Mercado da B3, com esforços de venda no Brasil e no exterior, de acordo com o prospecto preliminar da oferta.
A Kalunga pretende usar os recursos da oferta primária (emissão de novas ações) para investimentos em novas lojas, abertura de um centro de distribuição no Nordeste, além do reforço e adequação na estrutura de capital da companhia e fortalecimento de suas operações de gráfica rápida nas lojas.
O IPO da Kalunga, conforme antecipou o <b>Broadcast</b> em julho, será coordenado pelo BTG Pactual, o líder da operação, além do Bradesco BBI, XP e UBS-BB. Na venda secundária de ações, os sócios Paulo Sérgio Menezes Garcia e José Roberto Menezes Garcia vão se desfazer de parte de seus papeis. O <b>Broadcast</b> apurou que a operação pode movimentar ao todo R$ 1 bilhão, em venda de ações primária e secundária.
No prospecto, a empresa destaca que é "líder absoluta em vendas", com 13,1% de market share nacional no segmento de suprimentos para escritório e material escolar, mercado que movimentou R$ 17,6 bilhões no ano passado. Em 2019, a Kalunga registrou receita líquida de R$ 2,098 bilhões. Criada em 1972, a Kalunga tem 222 lojas em 20 estados do país e no Distrito Federal.