A líder opositora e ex-candidata presidencial peruana Keiko Fujimori foi levada nesta quinta-feira, 1º de novembro, para uma penitenciária feminina em Lima, onde ficará presa enquanto a Justiça peruana a investiga por um caso de corrupção relacionado com a construtora brasileira Odebrecht.
Keiko passou a noite de quarta-feira na sede do poder judicial do Peru depois que um juiz ordenou a prisão dela por 36 meses. Na manhã desta quinta, um grupo de policiais colocou a líder em uma van blindada sem janelas, que a levou até a prisão de Chorrillos, ocupada por presas comuns.
A justiça peruana investiga Keiko por lavagem de dinheiro. Segundo a promotoria, a ex-candidata presidencial liderou um grupo do partido Força Popular que recebeu US$ 1 milhão da Odebrecht para sua campanha presidencial em 2011. De acordo com a acusação, ela também escondeu o dinheiro por meio de vários métodos ilegais.
Keiko negou as acusações. Sua advogada disse que apelará da decisão de ordem de prisão preventiva, descrevendo-a como uma medida “arbitrária e abusiva.”