Economia

Klabin eleva investimento para R$ 1 bilhão no 1º trimestre de 2015

A Klabin investiu R$ 1 bilhão durante o primeiro trimestre de 2015, alta de 98% na comparação com os R$ 505 milhões aportados no mesmo período de 2014. Somente o Projeto Puma consumiu R$ 880 milhões dos recursos destinados neste ano, sendo o restante direcionado para projetos especiais e expansões (R$ 40 milhões), continuidade operacional das fábricas (R$ 59 milhões) e para a área florestal (R$ 21 milhões).

Localizada em Ortigueira (PR), a nova planta de celulose da Klabin, o projeto Puma, está previsto para o início de 2016 e terá capacidade para 1,5 milhão de toneladas de celulose. Segundo a empresa, no release de resultados, as obras têm caminhado dentro do prazo e cronograma estabelecidos previamente, e até março de 2015 contavam com avanço físico de 58% e 41% dos desembolsos financeiros.

A Klabin também informou que no dia 2 de fevereiro a nova máquina de papel reciclado da fábrica de Goiana (PE), com capacidade de 110 mil tons por ano, produziu seu primeiro rolo jumbo de papel e opera de acordo com sua curva de aprendizagem. A ampliação triplica a capacidade de produção de papel reciclado da fábrica, de 50 mil toneladas por ano para 160 mil toneladas por ano.

Para abril de 2015 está programada a reforma da máquina de Piracicaba (SP), que adicionará 15 mil toneladas por ano de papel reciclado. De acordo com a Klabin, este será o último aumento de capacidade antes do início do Projeto Puma.

Para 2015, o orçamento de capital total é de R$ 4,172 bilhões, de acordo com a aprovação dos acionistas em assembleia realizada no dia 19 de março. Do total, R$ 3,437 bilhões são para o Projeto Puma, R$ 350 milhões para projetos especiais de expansão e R$ 386 milhões para manutenção das operações.

Vendas

De janeiro a março de 2015, o volume de vendas, sem incluir madeira, da Klabin atingiu 437 mil toneladas, uma queda de 1% na comparação com igual período do ano passado, quando somou 443 mil toneladas.

De acordo com o informe de resultados da empresa, divulgado nesta segunda-feira, 27, as vendas de papéis para embalagens foram impactadas no período pela parada programada de manutenção na fábrica de Otacílio Costa, de Santa Catarina, e pela menor produção da máquina de papéis de Angatuba, que voltou a produzir após a parada para reforma e ampliação da capacidade realizada ao final de dezembro.

No mercado de conversão, o volume de vendas da Klabin foi 3% menos se comparado a 2014. “Vale lembrar que no caso da Klabin, a deterioração dos mercados de conversão no Brasil pode ser compensada por maiores volumes de vendas de papéis aos mercados domésticos e internacionais”, ressaltou a empresa, que informou que devido à piora da atividade econômica no Brasil e forte desvalorização do real, 33% de suas vendas foram ao mercado externo contra 28% verificadas no último trimestre de 2014, “comprovando a flexibilidade da companhia, que repetiu a estratégia adotada no primeiro trimestre de 2014 quando o mercado externo representou 35% do volume total de vendas”.

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