No começo deste ano, a Klabin, fabricante de celulose, papel para embalagens e embalagens de papel, voltou a produzir no ritmo pré-crise. As 17 fábricas da companhia no Brasil operam hoje a plena carga. Entre papel e embalagens, a capacidade das fábricas soma 2 milhões de toneladas por ano.
“Os nossos números são melhores do que a média apurada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria)”, afirma o diretor comercial de papéis da empresa, Flávio Deganutti. Nas contas da CNI, entre novembro de 2017 e fevereiro de 2018, a produção do setor de papel, celulose e produtos de papel ocupou, em média, 88,3% da capacidade das fábricas.
Deganutti diz que 2017 começou ainda influenciado pelo cenário de crise no mercado interno. Mas, com o passar do tempo, o quadro foi mudando para melhor. Enquanto isso, as exportações continuaram firmes. O resultado dessa reação do mercado interno levou à contratação de funcionários e as fábricas operando com três turnos.
Douglas Dalmasi, diretor de embalagens da empresa, explica que no setor em que operam há vários cenários. O grande impulso para o crescimento da produção vem das caixas de papelão usadas pela indústria de alimentos. No entanto, desde o segundo semestre do ano passado a procura por sacos industriais usados pelos fabricantes de cimento começou a crescer.
Diante do avanço da demanda, a empresa disse avaliar investimentos na modernização de fábricas e até uma nova unidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.