Uma das obras mais polêmicas da cidade de Guarulhos continua a causar transtornos à população. O Trevo de Bonsucesso, no bairro de mesmo nome, foi um dos projetos de campanha do ex-prefeito Elói Pieta (PT), que esteve à frente da administração entre os anos de 2001 e 2008. Um novo equipamento, sem o devido planejamento, foi inaugurado em 2004. Comp logo ficou saturado, o Trevo passou a ser objeto de campanha do também ex-prefeito Sebastião Almeida, que reestruturou o projeto e coordenou as obras em seu período a frente da prefeitura entre 2009 e 2016.
O valor liberado pelo Governo Federal para a realização do projeto é de R$ 83 milhões a um fundo perdido. As obras assim como nos governos anteriores seguem sendo entregues em partes. Apesar de ter sido prometido para 2016, mais uma vez não foi concluído nem metade pela gestão passada. Sob nova administração, p cronograma foi refeito com a busca de soluções para os problemas deixados para trás. Até o fim deste ano devem ser entregues a Marginal Sul (sentido São Paulo), o viaduto da Marginal Sul e Alça do Ramo 500.
Segundo a prefeitura, os recursos para a execução do Trevo de Bonsucesso são realizados através de repasses do Ministério das Cidades de acordo com os serviços realizados, e o valor é o suficiente para sua finalização.
O bairro Bonsucesso foi um dos alvos de grandes construtoras que investiram em empreendimentos imobiliários verticais, aumentando o número de moradores que necessitam do Trevo para se locomover.
Os atrasos e obras intermináveis seguem atrapalhando os deslocamentos. O GuarulhosWeb publicou no dia 9 de junho imagens de passageiros do transporte público que preferem descer dos ônibus durante o horário de pico, principalmente no fim das tardes, e seguem para suas casas a pé para diminuir o tempo de espera no transito. Apesar da felicidade em presenciar as obras pelo local em andamento, os moradores da região estão incomodados com a situação.
Com relação aos horários de pico, a prefeitura esclareceu que nos períodos da manhã e tarde, existe uma equipe de 6 agentes, além do monitoramento realizado através da Central de Inteligência que auxiliam os motoristas. No período da noite é feita ronda motorizada e quando necessário, o deslocamento de novos agentes para o local.
