Thiago Larghi não faz mais parte do quadro de funcionários do Atlético-MG. No início da noite de quarta-feira, após comandar um treinamento na Cidade do Galo, o técnico foi informado pela diretoria que estava saindo do cargo e que, se quisesse, voltaria a ser auxiliar do clube. Não aceitou a proposta e agora pretende seguir a sua carreira como treinador em outro time a partir de 2019.
Nesta quinta-feira, através de sua assessoria de imprensa, Larghi explicou os motivos de sua decisão de deixar o Atlético-MG, que até já contratou um novo treinador: Levir Culpi.
“Encerro minha passagem de pouco mais de um ano pelo Atlético-MG. Tive meu início no clube como auxiliar-técnico a partir de setembro de 2017 e em fevereiro deste ano assumi o cargo de treinador da equipe. Foi um período incrível, de aprendizado e muitos desafios. Deixo o comando de cabeça erguida, com a certeza de que o papel de toda a comissão técnica foi desenvolvido da forma mais séria possível, mesmo com as baixas que tivemos no elenco durante o ano”, afirmou.
Larghi faz questão de agradecer a torcida atleticana, apesar do descontentamento de boa parte dos torcedores com os últimos resultados pelo Campeonato Brasileiro. “Muito obrigado à Massa Atleticana, que sempre esteve ao nosso lado, incentivando e jogando junto em todos os momentos! Agradeço à diretoria e a todos os funcionários pelo apoio e dedicação. Um muito obrigado também aos atletas, com os quais construímos uma excelente relação no dia a dia e que demonstraram enorme comprometimento com o trabalho do início ao fim”, completou.
O treinador ficou no cargo por 49 jogos durante oito meses, sendo cinco como interino. Ele só foi efetivado pouco antes da Copa do Mundo da Rússia e sofreu com as várias mudanças no elenco atleticano. Sob o seu comando, o Atlético-MG teve 23 vitórias, 12 empates e 14 derrotas – 74 gols marcados e 46 sofridos. Dos 147 pontos disputados, 81 foram conquistados (aproveitamento de 55,1%).