Cidades

Laudo aponta que morte de onça pintada foi em decorrência do anestésico

O felino recebeu o medicamento para que pudesse ser transferido de jaula

O resultado da necropsia da onça pintada macho, do Parque Zoológico Municipal, apontou que o animal morreu no último mês de outubro, por uma insuficiência pulmonar, em decorrência da aplicação do anestésico. O felino recebeu o medicamento para que pudesse ser transferido de jaula.

A necropsia apenas confirmou a suspeita anunciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, quando ocorreu a morte, em 29 de outubro.

Segundo a Pasta, a aplicação do anestésico faz parte da rotina de manejo dos animais, no entanto, trata-se de uma situação de risco.

Um dia antes da morte do animal, o casal havia sido transferido de um recinto de 80 m² para outro recinto maior, de 287 m². 

Mais espaço – O objetivo era adaptar o filhote de onça suçuarana no recinto menor, e mudar as onças pintadas para o recinto mais amplo, onde teriam mais espaço para correr.

As onças brincavam com frequência durante o dia, mesmo tendo hábitos noturnos.

Parcerias para a construção de novos recintos

Para evitar a locomoção dos felinos de um recinto para o outro, o Zoológico desenvolveu, em parceria com o curso de arquitetura da Universidade Guarulhos um projeto de construção, reforma e ampliação dos recintos. Falta apenas a conclusão do levantamento de custos.

A área do recinto da onça vai aumentar de 80 para 290 metros quadrados. No local serão instalados espelhos dágua, novo paisagismo e, inclusive, um módulo de maternidade, onde os filhotes ficarão em exposição (o macho mata os filhos após o parto, por isso, eles são isolados e o público acaba não vendo os bebês e a fêmea).

O Zoo aguarda agora a adesão de mais um parceiro ao programa Bicho Legal, que capta recursos da iniciativa privada para beneficiar os animais, e divulga o nome dos colaboradores que investem no programa.

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