O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, não marcou a assembleia que discutiria seu impeachment na segunda-feira, 12. Nesta semana, 86 sindicatos filiados à entidade assinaram o pedido de convocação, quase todos pequenos.
Josué justificou a não convocação com base no estatuto da Fiesp. A Fiesp passa hoje por um momento de grande divisão. Um dos problemas é justamente o excesso de entidades menores, chamados de "sindicatos de gaveta", que têm sido usadas para fins políticos. Ao todo, a Fiesp tem 112 filiados.
Dos sindicatos que se posicionaram contra Josué, conforme lista que o <b>Estadão</b> teve acesso, estão diversas entidades de segmentos como panificação, pescaria e café – todos com representatividade mínima. Ele entendem, porém, que o presidente não respeitou o estatuto ao desconsiderar o pedido de assembleia. Conforme o entendimento desses sindicatos, agora a convocação pode ser feita pelo conselho da entidade. O "levante" contra o mandatário é liderado por Paulo Skaf, que presidiu a entidade por 17 anos. A Fiesp não comentou o caso.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>