Yevgeny Prigozhin, líder mercenário que liderou um motim de curta duração contra o Kremlin, está na Rússia e suas tropas estão em seus acampamentos, disse o presidente da Belarus, Alexander Lukashenko, nesta quinta-feira, 6. A alegação não pôde ser verificada de forma independente, e o Kremlin se recusou a comentar o paradeiro dele. A mídia russa, no entanto, informou que ele foi visto recentemente em seu escritório em São Petersburgo.
Não ficou claro se a presença de Prigozhin na Rússia violaria o acordo que permitia que o chefe do grupo paramilitar Wagner se mudasse para a Belarus em troca do fim da rebelião e da promessa de anistia para ele e suas tropas. Os relatórios sinalizaram que o acordo pode ter permitido que ele finalizasse seus negócios na Rússia. Muitas informações sobre o acordo ainda permanecem obscuras.
Caso a violação do acordo se confirme, considera-se que a ameaça representada por Prigozhin ainda não foi totalmente neutralizada e que o Kremlin está lidando com ele com cuidado até descobrir o que fazer com as tropas que ainda podem ser leais a ele. Putin disse que as tropas de Wagner podem se juntar ao exército russo, se aposentar ou se mudar para a Belarus.