O porta-voz do Ministério da Defesa da China, Wu Qian, alertou nesta sexta-feira, 24, sobre a postura de Taiwan, dizendo que o novo governo da ilha empurra para uma "perigosa situação de guerra". Em coletiva de imprensa, o representante afirmou que "quando os líderes da região de Taiwan tomaram posse, desafiaram seriamente o princípio de Uma Só China, venderam descaradamente a teoria dos dois Estados e tentaram procurar a independência através da força e confiar em países estrangeiros.
"Taiwan pertence à China e a forma de resolver a questão de Taiwan é uma questão que compete aos próprios mais de 1,4 bilhões de chineses. O Exército de Libertação do Povo Chinês defende a soberania nacional e a integridade territorial com ações práticas. Assim que a independência de Taiwan for provocada, as nossas contra-medidas serão levadas avante até que a reunificação completa da pátria seja alcançada", afirmou ainda.
O porta-voz comentou ainda a postura de Washington para a região. "Nos últimos tempos, os Estados Unidos confundiram, esvaziaram e distorceram o princípio de Uma Só China, vendendo armas e ajuda militar a Taiwan e enviando sinais errados graves às forças separatistas da independência de Taiwan. Isto só irá exacerbar as tensões no Estreito de Taiwan e mina seriamente a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan", afirmou.
Sobre contatos recentes de autoridades militares das duas potências, ele respondeu: "espera-se que os Estados Unidos e a China se encontrem a meio caminho, considerem a paz como o mais importante, a estabilidade como a prioridade e a confiança como a base para os intercâmbios entre os dois militares. Com base na igualdade e no respeito, podemos construir um sistema de cooperação sem conflito, sem confronto, aberto e pragmático e acumular gradualmente".