Os líderes do G-7 reunidos nesta segunda-feira na cidade de Elmau, na Alemanha, concordaram em trabalhar juntos para acelerar uma transição "limpa e justa" no setor de energia, almejando a neutralidade no clima, mas também garantindo a segurança dele. Em comunicado, o G-7 diz que as autoridades reconheceram as "imensas oportunidades" para desenvolvimento social e econômico nessa transição, além de reafirmar o compromisso com o Acordo de Paris e o Pacto Climático de Glasgow, para limitar a alta na temperatura global abaixo de 2º Celsius e inclusive almejando que essa alta seja limitada a 1,5º Celsius acima dos níveis pré-industriais.
Os líderes se comprometeram a trabalhar para acelerar a descarbonização das economias, tendo como alvo emissões líquidas zero, além de garantir acesso a benefícios e oportunidades de desenvolvimento com custo razoável e sustentáveis no setor de energia e para garantir benefícios socioeconômicos e oportunidades de desenvolvimento, em linha com a Agenda 2030.
As autoridades concordaram em avaliar opções para reduzir as emissões de carbono no mix de energia e acelerar a transição da dependência de combustíveis fósseis, bem como por uma expansão rápida das fontes de energia limpa e renovável. Isso inclui reduzir o uso do carvão, enquanto se aumenta a parcela das energias renováveis no mix energético, diz o comunicado.
A nota informa ainda que os líderes do G-7 reforçaram seu compromisso de trabalhar com a Argentina para atingir a neutralidade climática até 2050. O país sul-americano está na cúpula do G-7 como convidado.