Líderes latino-americanos foram às redes sociais para condenar os ataques promovidos por grupos radicais em Brasília neste domingo, 8. Pelo Twitter, defenderam as instituições democráticas e demonstraram apoio ao governo Lula. Representantes de países como Peru e Uruguai fizeram coro aos presidentes do Chile, Argentina e Colômbia que se manifestaram mais cedo.
O governo do Peru, por meio do perfil do Ministério de Relações Exterior no Twitter, condenou "veemente" as invasões às sedes dos Três Poderes, assim como "qualquer tentativa de desconsiderar a legitimidade das eleições de outubro de 2022". "Nossa solidariedade ao presidente Lula e à democracia brasileira", diz ainda a publicação.
Na mesma linha, o presidente do Paraguai, Mario Abdo, disse estar acompanhando com preocupação os recentes acontecimentos. "O caminho deve ser sempre o respeito às instituições, a democracia, a liberdade e a não violência", afirmou também pelo Twitter.
Já o uruguaio Luis Lacalle Pou lamentou e condenou ações realizadas que "ameaçam a democracia e as instituições".
O ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Rogelio Mayta, afirmou que a "América Latina tem o desafio de defender suas democracias impedindo que triunfem discursos de ódio, soluções para violência e ações antidemocráticas".
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, disse rechaçar "categoricamente a violência gerada pelos grupos neofascistas de Bolsonaro" e reforçou o apoio ao governo Lula.