Presente na reunião na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que definiu a retomada do Brasileirão para o próximo fim de semana, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, minimizou o imbróglio envolvendo o técnico Abel Ferreira com o Al-Sadd, do Catar. O clube entrou com uma ação contra o treinador, que teria assinado um pré-contrato antes de definir sua permanência na equipe alviverde.
"Abel tem contrato conosco até dezembro de 2025. Isso que nos interessa. Ele está onde quer estar e meu grande desafio seria que, se o associado continuar confiando no meu trabalho, me reeleger presidente, eu gostaria que o Abel ficasse conosco até o último dia do meu mandato. Esse é o grande ponto, gente. Sobre o Al Sadd, eu nem lembro desse clube. Vocês que me lembram desse clube. O mais importante é que o Abel está no Palmeiras. Ele ama estar no Palmeiras e tenho certeza que o torcedor também", afirmou.
Ela não teme um abalo de confiança com o caso do treinando com o Al-Sadd se tornando de conhecimento público. Leila Pereira foi enfática ao afirmar que o treinador detém de total confiança de todos do clube, incluindo dos torcedores, que chegaram até a homenageá-lo com um mosaico, na final do Paulistão, para convencê-lo de ficar no Palmeiras.
"De jeito nenhum. O Abel tem nossa mais profunda consideração. É um treinador extremamente sério e focado, então ele tem muita credibilidade conosco. Já falei com ele: Abel, seu foco é no Palmeiras, a sua casa é aqui. É um técnico extremamente vitorioso, que tem minha total confiança e vou fazer o possível e impossível para Abel ficar até o fim do meu mandato", disse.
Além do caso envolvendo Abel Ferreira, um outro assunto mexeu com os bastidores do Palmeiras: a possibilidade da Crefisa adquirir as ações do Vasco, pertencentes à 777 Partners. Leila Pereira acompanhou o discurso de seu marido, José Roberto Lamacchia, e negou completamente a possibilidade e tratou o assunto como encerrado.
"Como todos vocês sabem eu sou presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, em novembro vamos ter eleição, eu sou candidata à reeleição. Eu como presidente do Palmeiras e meu marido como primeiro cavalheiro do Palmeiras não poderia em hipótese nenhuma negociar a compra de um clube. Minhas empresas são grandes patrocinadoras do futebol brasileiro, tem clubes que procuram a gente sim", concluiu.
O extracampo não vem afetando o Palmeiras, ao menos não quando o assunto é Copa Libertadores. O time alviverde já garantiu o primeiro lugar do Grupo F e busca a vitória sobre o San Lorenzo, da Argentina, para tentar confirmar a liderança geral. O duelo será na quinta-feira, às 19h, no Allianz Parque.