O leilão de energia nova A-4, realizado na manhã desta sexta-feira, 28, e que contratou 81,1 MW médios de energia para início de suprimento em 2023, concentrou as compras na fonte solar, com 50,7% do volume total contratado, seguido por eólica, com 23,7%, e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), com 20,25% do total.
O diretor de Estudos de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Erik Rego, explicou que a decisão de alocação de fontes se deu observando questões do ponto de vista energético e elétrico, como sinal locacional, e externalidades como a geração de empregos.
Ele afastou a ideia de que como algumas fontes estão comercializando energia a preços abaixo dos R$ 100/Mwh isso poderia desestimular a ampliação da capacidade instalada de fontes mais caras, como a nuclear. “Não pode fazer avaliação só com base no preço final… Quando se avalia portfólio, não é só pelo atributo final, mas do ponto de vista energético e elétrico e externalidades”, disse.