Economia

Leilão de portos motivou mais de mil consultas de empresários, diz ministro

O ministro Hélder Barbalho, da Secretaria dos Portos, informou que o leilão dos portos de Santos (SP) e da Vila do Conde (PA), marcados para o próximo dia 9 de dezembro, já gerou mais de mil consultas ao edital publicado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (Antaq). “Estamos entusiasmados, a procura tem sido bastante elevada”, afirmou, após participar de seminário do setor portuário, em São Paulo.

Segundo o ministro, o leilão tem gerado interesse de empresários brasileiros e internacionais. Entre os estrangeiros, a procura tem sido maior de investidores dos Estados Unidos e do Chile, informou Barbalho. Apesar da demanda, o ministro disse que o governo tem realizado ações para divulgar o leilão e atrair mais interessados. À tarde, ele se reúne com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

“Dentro dessa lógica, estamos nos reunindo em Brasília com delegações de países e grupos empresariais, temos participado de eventos internacionais, acabamos de participar de uma rodada na Europa, temos uma outra rodada na semana que vem em Londres, e também já houve uma rodada voltada para a China e outros países do Oriente”, disse o ministro. “A intenção é tirar dúvidas, estimular e mostrar estratégias, tornando o leilão mais atrativo”, acrescentou.

No último dia 26, a Antaq divulgou a realização do leilão no Diário Oficial da União (DOU). Pelo leilão, serão licitadas três áreas no Porto de Santos e uma área no Porto da Vila do Conde. O governo estima investimentos nessas quatro áreas da ordem de R$ 1,1 bilhão, dos quais R$ 640 milhões em São Paulo e R$ 501 milhões no Pará.

Os quatro terminais fazem parte de um total de 29 que serão licitados no Bloco 1 do Programa de Investimento em Logística portuária. O Bloco 1 contempla, além do terminal de grãos em Vila do Conde, outros 19 terminais no Estado do Pará e mais seis terminais em Santos, além dos três terminais já divulgados. Ao todo, são estimados R$ 4,7 bilhões em investimentos, sendo R$ 3,2 bilhões no Pará e R$ 1,5 bilhão em São Paulo.

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