Autoridades na Libéria abriram neste sábado um novo centro de tratamento para pacientes com ebola na capital, Monróvia, após a instalação atual ficar sobrecarregada com o avanço da doença, demonstrando que o surto atual está longe de ser controlado.
O primeiro centro de Monróvia deveria receber até 25 pessoas, mas contava com cerca de 80 pacientes ontem, segundo o vice-ministro da Saúde, Tolbert Nyenswah. A nova unidade dispõe de 120 leitos, mas o número pode ser triplicado em face da crise atual.
Isolar pessoas infectadas é fundamental para evitar a disseminação do ebola, uma vez que a doença pode ser transmitida por meio de fluidos corporais, como sangue, suor ou urina. Não há tratamento licenciado ou vacinas para o ebola, que matou pelo menos metade de suas vítimas este ano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a doença matou ao menos 1.145 pessoas na Libéria, Serra Leoa, Guiné e Nigéria, mas alerta que o alcance do surto pode estar sendo “amplamente subestimado”. Fonte: Associated Press.