O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), admitiu nesta quinta-feira, 30, antes de se encaminhar para um almoço com parlamentares para tratar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência, que há apreensão na base do governo por conta da complexidade da proposta.
“Não há rebeldes na base do governo, tem muita apreensão. No texto que veio, como tem muita demanda, tem muita apreensão”, disse Ribeiro. O deputado passou rapidamente na audiência pública que discute a PEC da Previdência com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deixou para que os vice-líderes do governo falassem na reunião e optou por manter reuniões com outros parlamentares.
“Vou conversar com o relator (Arthur Maia/PP-PB) quando terminar e conversei com todos aqui. Além da comissão, há articulação com líderes e parlamentares e está funcionando direitinho”, explicou. Ribeiro considerou que pontos como a idade mínima de aposentadoria, de 65 anos, “é o conceito, o pilar da reforma” e não serão alterados. Ele negou que o governo tenha cedido ao retirar servidores públicos estaduais e municipais e não ter incluído no projeto os militares. “Não houve cessão do governo, houve aprimoramento”, concluiu.