Nesta última quarta-feira (5), um homem responsável pela manutenção de uma igreja evangélica no bairro Ponte Alta, em Guarulhos, foi condenado a 14 anos de reclusão em regime inicial fechado. A condenação pelo júri popular se deu pelo assassinato de um jovem que estava nas imediações da residência e do motoclube do réu, procurando emprego.
Segundo o relato apresentado, o acusado supôs que a vítima estava fotografando veículos e residências dos moradores com o intuito de furtá-los. Ele então abordou o rapaz, agrediu-o com uma coronhada na cabeça e, em seguida, disparou uma arma de fogo contra o tórax da vítima.
Rejeição da tese de disparo acidental
Durante a sessão plenária, a defesa do réu alegou uma versão diferente: de que a vítima teria sacado uma arma de fogo contra o acusado, sendo desarmada por ele. Nesse momento, teria ocorrido um disparo acidental.
Contudo, o Conselho de Sentença não acolheu as teses da defesa. Seus votos indicaram conformidade absoluta com o sustentado pelo promotor de Justiça Rodrigo Merli Antunes.
Em sua argumentação final, o promotor Merli alertou os jurados com uma citação sobre a necessidade de discernimento: ele lembrou, conforme suas palavras, “dos falsos profetas e dos lobos travestidos de ovelhas, aqueles pelos quais por suas obras os reconheceremos”.


