A assessoria do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), esclareceu que, em entrevista mais cedo, ele disse que alguns fundos de investimentos estariam defendendo o furo no teto de gastos. "O presidente sempre defendeu a responsabilidade fiscal e o respeito ao teto de gastos", afirmou, em nota.
"Não há alternativa que não seja furar o teto, que é o que muitos que estão administrando alguns fundos de investimentos querem, receber imediatamente (precatórios)", afirmou o presidente, em entrevista coletiva. "Não sobrará recursos (a serem pagos em anos seguintes), todos esses recursos serão compensados no ano de 2022", afirmou.
Diante do nervosismo do mercado nesta quinta-feira, Lira disse ainda não saber se "a Bolsa está caindo e o dólar está subindo por causa disso". "Tudo o que o mercado queria era uma definição. O que o mercado não precisa é de imprecisão, de incerteza, de boatos", afirmou.
Lira argumentou ainda que toda mudança gera instabilidade e que o mercado assimilará o resultado final da PEC. "A votação foi ontem, vamos dar tempo para serenar. Mercado se movimenta de previsibilidade. Dissemos o caminho que será feito, daí pra frente é seguir com a vida pelos caminhos que são possíveis", completou.