Estadão

Livro do príncipe Harry será lançado em janeiro

O livro de memórias do príncipe Harry, que está causando expectativa em todo o mundo desde seu anúncio, no ano passado, será lançado em 10 de janeiro – no Brasil, pela Objetiva, do Grupo Companhia das Letras. O título será <i>O Que Sobra </i>(Spare, no original) e está sendo apresentado pela Penguin Random House como um relato contado com "honestidade crua e inabalável" e cheio de "insight, revelação, autoexame e sabedoria duramente conquistada sobre o eterno poder do amor sobre a dor".

Em comunicado feito na quinta, 27, a Penguin Random House mencionou as memórias da morte, em 1997, da mãe do príncipe Harry, Diana, e de Harry com o irmão William "andando atrás do caixão de sua mãe enquanto o mundo assistia com tristeza e horror".

"Enquanto Diana, princesa de Gales, era sepultada, bilhões se perguntavam o que os príncipes estariam sentindo e como suas vidas seriam dali em diante", diz o comunicado. "Para Harry, esta é, afinal, a história dele."

O título do livro parece se referir ao fato de o príncipe Harry ser um membro da realeza "sobressalente", não o primeiro na linha de sucessão. William, príncipe de Gales, é o próximo na fila.

Com 416 páginas, <i>O Que Sobra</i> será lançado em 16 idiomas e terá também uma edição de áudio lida pelo príncipe Harry. Os termos financeiros não foram revelados, mas Harry, o duque de Sussex, doará o lucro obtido para instituições de caridade britânicas. Ele já doou US$ 1,5 milhão para a Sentebale, uma organização que ele cofundou com o príncipe Seeiso do Lesoto para ajudar crianças e jovens em Lesoto e Botswana afetados pelo HIV/aids.

A Penguin se refere ao príncipe Harry como "marido, pai, humanitário, veterano militar, defensor do bem-estar mental e ambientalista".

<b>ÍNTIMO E SINCERO</b>

Os observadores da realeza e o público em geral têm feito especulações sem parar desde que o livro foi anunciado como "íntimo e sincero".

O duque de Sussex já havia revelado a disposição de discutir sua vida privada quando ele e sua mulher, Meghan, duquesa de Sussex, foram entrevistados por Oprah Winfrey, em março de 2021. O casal falou da profunda infelicidade de Meghan com sua nova vida na Inglaterra, do suposto racismo dentro da família real e do medo de Harry de que a vida de sua mulher pudesse estar em perigo caso permanecessem em seu país natal.

Em 1992, Diana trabalhou com o autor Andrew Morton em seu explosivo livro de memórias <i>Diana: Her True Story</i>, no qual ela descreveu detalhadamente seu casamento infeliz com o futuro rei Charles, pai de Harry. (Com AP)

As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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