Economia

Locação de imóveis residenciais cresce em São Paulo depois de dois meses de baixa

Imobiliárias da cidade de São Paulo superaram em novembro a maré baixa que vinha se acumulando em setembro e outubro

De acordo com pesquisa feita em 514 imobiliárias da Capital pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP), o número de imóveis alugados cresceu 1,85%.

O índice de locação evoluiu de 1,6352 para 1,6654 com a contratação de 856 imóveis, sendo a maioria casas (52,34% do total). Houve um aumento de 3,57% na média geral dos aluguéis pesquisados em comparação com outubro. A preferência dos locatários continua sendo pelos imóveis com aluguel de até R$800,00 mensais, que representaram 50,23% do total de novas locações.

Dos 29 tipos de imóveis pesquisados em novembro, em 18 os aluguéis médios aumentaram em comparação com outubro e em 11 caíram. A maior alta ficou por conta dos apartamentos de 3 dormitórios situados em bairros como Paraíso, Pinheiros e Pompeia, na Zona B,  com aluguel entre de R$2.283,00 para R$3.590,48 – aumento de 57,27%. A maior baixa, de 66,25%, foi registrada na Zona A, que agrupa bairros como Moema, Morumbi e Real Parque. Ali, casas de 1 dormitório que eram alugadas por R$1.000,00 em outubro baixaram para R$337,50 em novembro.

Fiador e outras opções de garantia

Em novembro, 43,81% dos imóveis foram alugados com garantia do fiador, 29,09% por meio do seguro fiança, 25,7% por depósito de valor equivalente a três meses de aluguel. Das novas opções, a locação sem garantia foi escolhida em 0,58% dos novos contratos e a caução de imóveis respondeu pelos restantes 0,82%. Não houve registro de locação com garantia de cessão fiduciária.

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