Economia

Locadoras de veículos faturaram R$ 14,7 bilhões em 2014

O setor de locação de veículos faturou R$ 14,7 bilhões em 2014, informou a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla). Segundo a Abla, o montante faz parte de uma nova metodologia usada pela instituição, com a entrada de novas empresas no cálculo. Se levada em conta as mesmas regras do ano passado, contudo, o faturamento operacional cresceu 3,15% em 2014 ante 2013.

A ABLA explicou que a principal mudança na metodologia foi a entrada de locadoras “não puras” no cálculo. Até então, apenas as empresas que faziam somente locação veículos eram contabilizadas. Agora, companhias que fazem locação e outros serviços também foram incluídas. Além do faturamento, a mudança de método provocou ajustes no total de locadoras existentes, tamanho da frota e número de usuários.

Pela nova metodologia, a frota do setor somou 773,2 mil automóveis no ano passado. Em 2013, pela regra antiga, ela era de 529,8 mil unidades. Em 2014, essa frota era composta, em sua maioria, por modelos econômicos (60%) e compactos (19%), seguido por utilitários e vans (12%), veículos de luxo (5%) e premium (3%). Outras categorias somaram, juntas, 5%. De acordo com a ABLA, a idade média da frota foi de 18 meses.

O número de locadoras, por sua vez, passou para 5,6 mil no ano passado, enquanto os pontos de locação, para 6,9 mil. O número de empregos também cresceu para 450.920 pessoas. Já o total de usuários somou 25,9 milhões de pessoas em 2014. Em 2013, pelo método antigo, esse número era de 21,7 milhões de clientes. A maior parte dos veículos alugados em 2014 foi destinada à terceirização (57%), seguida por negócios (25%) e lazer (18%).

O diretor de Relações Institucionais da Abla, Paulo Gaba Júnior, avaliou que 2014 foi um ano bom para o setor, apesar das dificuldades na economia. Para 2015, ele prevê perspectivas melhores, principalmente por causa dos juros altos. “Num ano de crise, o setor de locação se expande, porque as empresas, em vez de comprar frota nova, vão alugar, por causa dos juros mais altos”, explicou.

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