Cidades

Lojistas alegam queda nas vendas e negociam aluguéis com Gru Airport

Os empresários pagam um aluguel mínimo e ainda um percentual sobre o faturamento.

Com o início da pandemia do coronavírus, o movimento de passageiros nos saguões do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi reduzido, o que provocou prejuízos para muitos lojistas, que pedem a redução dos aluguéis. Segundo a GRU Airport, concessionária responsável pelas operações do aeroporto, 40 acordo já foram firmados. No aeroporto, os lojistas pagam um aluguel mínimo e ainda um percentual sobre o faturamento.

Segundo site Terra, um grupo de empresários recorreu à Justiça para pedir redução no valor dos aluguéis. A Gru Airport esclareceu que desconhece qualquer ação coletiva e que os processos judiciais individuais, fruto de iniciativas de uma minoria, vêm sendo defendidos regularmente.

Ainda segundo o site Terra, há ao menos 17 processos contra o aeroporto pedindo redução de valores ou renegociação do contrato. Três liminares, de processos diferentes, ainda estão vigentes e estabeleceram alterações na cobrança dos aluguéis.

O advogado Daniel Cerveira já ingressou com cinco ações de três empresas diferentes localizadas no aeroporto. Nesta semana, deve entrar com mais um processo. Para o advogado, o aeroporto deve seguir o exemplo de outros terminais do país que reduziram valores ou isentaram lojistas da cobrança. “O faturamento despencou e os aluguéis são caríssimos. Há lojas que pagam mais de R$ 100 mil por mês de aluguel”.

A GRU Airport reiterou que vem negociando com seus lojistas medidas para enfrentamento dos impactos econômicos da pandemia.

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