Lojistas dos EUA fecham as portas por temer onda de protestos

Os atos após o assassinato de George Floyd, um homem negro, por um policial branco na cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos, afetaram o funcionamento de grandes redes de lojas e de pequenos comerciantes em diversas cidades americanas. Isso porque os protestos têm sido acompanhados de depredação e vandalismo, o que levou dezenas de cidades a pedirem ajuda da Guarda Nacional.

Neste domingo, grandes companhias como Target, CVS, Apple e Walmart anunciaram que estão fechando temporariamente suas lojas por motivos de segurança, já que algumas de suas unidades já foram incendiadas e depredadas. A Amazon disse hoje que vai alterar ou até suspender entregas de mercadorias em cidades diversas, incluindo Chicago, Los Angeles, Seattle e Minneapolis.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atribui a onda violência a manifestantes da "extrema-esquerda" e ligados a grupos antifascismo, os quais serão vistos pelo governo como "organizações terroristas", segundo escreveu o político republicano em sua conta no Twitter. Entre os conteúdos que tem publicado para criticar os manifestantes, Trump tuitou o vídeo de um homem, dono de um pequeno comércio, que acaba espancado por supostos militantes ao tentar impedir que sua loja fosse depredada.

Na noite de sábado para domingo, centenas de pessoas foram presas por todo o país, muitas em confronto com as polícias locais. Em Nova York, a polícia local informou que 47 viaturas foram vandalizadas, algumas foram incendiadas.

Grandes cidades americanas decretaram toque de recolher para tentar conter a fúria dos manifestantes. A medida foi adotada em cidades como Boston, São Francisco, Chicago, Atlanta e Filadélfia. Às 21h (de Brasília) deste domingo, a manchete do site do <i>The New York Times</i> era "Cidades por todo o país se preparam para outra noite de agitação". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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