No discurso, o Corinthians entra com força máxima tanto no Campeonato Brasileiro quanto na Copa do Brasil, competição pela qual joga nesta quarta-feira, às 21h45, contra a Chapecoense, pelas quartas de final. Porém, se a coisa apertar, o técnico Osmar Loss já sabe qual torneio receberá atenção especial nas próximas semanas.
“Eu não sei se a palavra é priorizar. Não vamos deixar o Brasileirão de lado. O que talvez possa ocorrer é que se tivermos a necessidade por inúmeras questões, a gente possa optar por poupar no Brasileiro porque é mais longo. Não tem como descansar jogador no mata-mata. Vamos controlar para que não tenham lesões graves”, comentou, em entrevista concedida após o treino desta terça-feira.
Até para não precisar fazer a difícil escolha, Loss espera ver a equipe encaminhar a classificação às semifinais da Copa do Brasil já neste primeiro encontro com os catarinenses. “Mata-mata é diferente. Temos uma primeira etapa que pode encaminhar a vaga, dar um passo importante”, afirmou.
Vale lembrar que, além das duas competições nacionais, o Corinthians ainda segue vivo na Copa Libertadores. A equipe vai até o Chile visitar o Colo-Colo em 8 de agosto. O segundo jogo das oitavas de final está marcado para o dia 29, na arena corintiana.
Questionado sobre a estreia do árbitro de vídeo em larga escala no futebol nacional, o treinador elogiou a possibilidade de contar com o recurso tecnológico a partir das quartas de final da Copa do Brasil. Antes, o VAR só havia sido utilizado em jogos pontuais no País. Agora, estará presente nas 14 partidas finais do torneio nacional.
“Minha expectativa é que o jogo fique mais solto, já que depois eles podem revisar. A gente precisa ter intensidade, acreditar em todas as bolas, não diminuir o foco. Se depois tiver que ser feita uma revisão, que seja feita”, analisou Loss. “Você minimiza erros, deixa mais justo. Conversamos com os atletas e vamos bater nessa tecla porque é uma novidade. Até nós, da comissão técnica, precisamos entender quando o VAR será utilizado. Para não ficar aquela coisa chata de todo mundo ficar incomodando a todo momento. O árbitro também sua capacidade de decisão que tem que ser levada em conta”, concluiu.