O Brasil teve mais um dia frustrante no Grand Slam de Dushanbe, no Tajiquistão. Tentando aumentar a delegação que estará nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a seleção brasileira entrou no tatame com alta expectativa, mas teve Luana Carvalho como a judoca mais bem colocada. Ela ficou na sétima colocação. Já Ellen Froner, Nauana Silva e Gabriella Matena caíram na primeira rodada.
Luana Carvalho começou o dia gerando muita expectativa. A brasileira derrotou Nyam Batsuuri, da Mongólia, por ippon, na categoria até 70kg. Na segunda rodada, passou pela alemã Giovanna Scoccimarro por waza-ari. Nas quartas de final, no entanto, sofreu um ippon da britânica Katie Yeats-Brown.
Ela ainda teve chance de voltar à briga por medalha através da repescagem, mas de novo esbarrou em uma atleta da Grã-Bretanha. Desta vez, perdeu para Kelly Petersen por três shidos e terminou na sétima colocação.
A brasileira continua sua busca por vaga olímpica na categoria até 70kg, a única que está sem um representante no país classificado para Paris-2024. Luana Carvalho ocupa o 25º lugar no ranking, duas posições abaixo da húngara Szabina Gercsák, que está conquistando a última vaga.
As demais brasileiras tiveram desempenhos decepcionantes. Na categoria até 70kg, Ellen Froner sofreu dois golpes para waza-ari da polonesa Katarzyna Sobierajska e acabou caindo na primeira rodada.
Já Nauana Silva e Gabriella Matena, na categoria até 63kg, pediram por waza-ari para a croata Katarina Kristo e para a mongol Boldyn Gankhaich, respectivamente.
No domingo, o Brasil terá apenas um representante, o judoca Marcelo Gomes na categoria até 90kg. Finalizado o torneio de Dushanbe, a equipe brasileira terá mais uma chance de colocar mais judocas na Olimpíada. Eles estarão no tatame, na próxima semana, no Grand Slam do Casaquistão.