Estadão

Lucro da Corteva aumenta 47,5% no 2º trimestre, para US$ 1,05 bilhão

A empresa de sementes e agroquímicos Corteva, dos Estados Unidos, obteve lucro de US$ 1,05 bilhão, ou US$ 1,51 por ação, no segundo trimestre deste ano, disse a companhia, na quarta-feira, 31, depois do fechamento do mercado financeiro. O resultado representa aumento de 47,5% ante o verificado em igual período do ano passado, de US$ 714 milhões, ou US$ 1,00 por ação.

Em termos ajustados, o lucro passou de US$ 1,60 para US$ 1,83 por ação. A receita líquida cresceu 1%, para US$ 6,11 bilhões.

Em comunicado, a Corteva disse que os volumes de venda ficaram estáveis no segundo trimestre na comparação anual porque um aumento em agroquímicos foi contrabalançado por menores volumes em sementes. Já os preços aumentaram 2% ante o segundo trimestre de 2023.

Na América do Norte, as vendas líquidas aumentaram 2%, para US$ 4,4 bilhões. Na América Latina, houve aumento de 7%, para US$ 650 milhões. Em termos orgânicos, as vendas também cresceram 2% na América do Norte e 7% na América Latina.

Na divisão de produtos para proteção de lavouras, as vendas líquidas ficaram estáveis no segundo trimestre, em US$ 1,781 bilhão. Essa desempenho refletiu um aumento de 6% no volume de vendas, que foi compensado por uma queda de 5% nos preços e um impacto desfavorável do câmbio de 1%.

As vendas na América do Norte cresceram 4%, para US$ 647 milhões. Na América Latina, aumentaram 11%, para US$ 443 milhões. Nas regiões Europa, Oriente Médio e África e Ásia-Pacífico, essas vendas caíram 13% e 2%, respectivamente.

No segmento de sementes, as vendas líquidas da Corteva aumentaram 2%, para US$ 4,331 bilhões, refletindo um crescimento de 5% nos preços, uma queda de 2% no volume e um impacto desfavorável do portfólio de 1%. As vendas na América do Norte aumentaram 2%, para US$ 3,75 bilhões. Na América Latina, ficaram estáveis, em US$ 207 milhões.

"Embora o volume global da indústria de proteção de lavouras tenha começado a se estabilizar, as pressões sobre os preços se tornaram mais pronunciadas devido ao ambiente competitivo e às margens mais estreitas dos agricultores", disse a companhia.

Como resultado, a Corteva reduziu seu guidance de receita líquida para 2024, de uma faixa de US$ 17,4 bilhões a US$ 17,7 bilhões para um intervalo de US$ 17,2 bilhões a US$ 17,5 bilhões.

A Corteva anunciou também que David Johnson vai assumir o cargo de diretor financeiro em 16 de setembro. Johnson vai suceder a Dave Anderson, que continuará atuando como conselheiro estratégico até sua aposentadoria, no primeiro trimestre de 2025.

<i>*Com informações da Dow Jones Newswires</i>

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