Último a apresentar o resultado de 2015, o Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 14,4 bilhões no ano, um aumento de 28% em relação a 2014, quando somou R$ 11,2 bilhões. O lucro líquido ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ 11,5 bilhões no ano. Esse resultado foi 2,2% superior ao observado em 2014.
No balanço divulgado nesta manhã, o banco aponta que o resultado obtido em 2015 foi impactado pela receita da operação Cateno, que gerou resultado de R$ 3,2 milhões no lucro líquido no período. A operação foi anunciada em novembro de 2014 e deu à Cielo a gestão dos cartões de crédito e de débito da marca Ourocard, do Banco do Brasil. Em maio do ano passado, foi divulgada a mudança do nome da parceria, que passou de Token para Cateno.
Inadimplência
O índice de inadimplência das operações com atrasos há mais de 90 dias em relação à carteira de crédito consolidada do Banco do Brasil apresentou elevação para 2,24% em dezembro do ano passado, de 1,86% em dezembro de 2014. Excluindo as operações do Banco Votorantim, o índice de inadimplência acima de 90 dias sobre a carteira de crédito atingiu 2,38% em dezembro de 2015, de 2,03% em dezembro de 2014.
O banco informou ainda em seu demonstrativo de resultados que as despesas totais com provisão para devedores duvidosos (PDD) cresceram 36,3%, para R$ 25,266 bilhões, ao final do quarto trimestre de 2015 em comparação ao mesmo período de 2014. Ante o terceiro trimestre, as provisões aumentaram 9,2%. Excluindo as provisões do Banco Votorantim, as despesas com PDD aumentaram 39,2% para R$ 23,806 bilhões
Índice de Basileia
O índice de Basileia III do Banco do Brasil, que mede quanto um banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, alcançou 16,13% em dezembro de 2015, porcentual acima do mínimo regulatório do Banco Central de 11%. No terceiro trimestre de 2015, o índice estava em 16,2%.
O Índice de Capital Nível I realizado foi de 11,39%, sendo 8,17% de Índice de Capital Principal. Ambos os indicadores estão enquadrados e acima dos limites mínimos regulatórios. O Patrimônio de Referência do Banco alcançou R$ 135,6 bilhões.