A Bayer registrou lucro líquido de 999 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 21% ante os 826 milhões de euros obtidos mesmo período do ano passado. O resultado superou a média das estimativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que esperavam lucro de 823 milhões.
A receita da companhia avançou 10,7%, na comparação anual, para 11,04 bilhões de euros. A Bayer avalia que o bom resultado no período foi impulsionado principalmente pela unidade de saúde e por efeitos positivos do câmbio.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) antes de itens especiais registrou alta de 27,6% no terceiro trimestre, para 2,52 bilhões de euros, ante 1,98 bilhão de euros em igual período do ano passado.
A receita da Bayer obtida com o segmento de saúde, que inclui medicamentos e produtos farmacêuticos, avançou 19,2% no trimestre, para 5,651 milhões de euros.
Enquanto isso, a receita da Bayer CropScience aumentou 9,5% na comparação anual, para 2,113 milhões de euros. “Desconsiderando os efeitos do câmbio e do portfólio, registramos um pequeno avanço ante os níveis observados há um ano”, de 1,6%, afirmou o executivo-chefe (CEO) da Bayer, Marijn Dekkers.
O resultado da divisão foi negativamente impactado pelo desempenho das vendas na América Latina, avaliou a companhia. Na região que engloba América Latina, África e Oriente Médio, houve queda de 1,2% nas vendas, desconsiderando oscilações cambiais.
Na Ásia-Pacífico, a divisão obteve incremento de 7,2% na receita. Na América do Norte, a Bayer CropScience registrou alta de 4,3%, enquanto na Europa, o avanço foi de 3,1%.
O Ebitda ajustado da divisão agrícola totalizou 309 milhões de euros, incremento de 11,2% ante o terceiro trimestre de 2014. Os efeitos positivos do câmbio foram responsáveis pela maior parte da alta, ponderou a empresa, em comunicado.
A companhia reduziu sua expectativa de vendas neste ano para 46 bilhões de euros, de 47 milhões de euros anteriormente, em virtude das oscilações cambiais. A Bayer vem tentando focar suas operações nos segmentos de saúde e agricultura e, com esse objetivo, vendeu 31% de participação da Covestro, que anteriormente fazia parte da divisão MaterialScience da empresa. Fonte: Dow Jones Newswires.