Dona de um dos trabalhos mais interessantes de 2017, a cantora Luiza Lian foi curiosamente escalada para o show de abertura na apresentação do soul man Paolo Nutini. Será interessante o choque da sonoridade dele, cujas canções bebem das fontes da música negra, do soul e do R&B, com as raízes de umbanda envolvidas por sintetizadores e batidas eletrônicas de Oyá Tempo, o mais recente projeto dela.
O trabalho de Luiza era para ser um EP – o segundo disco de estúdio começa a ser gravado em breve -, mas se transformou em um projeto multimídia acompanhado por um média-metragem.
Esteticamente, a umbanda está no centro, mas não é o destino. Ao longo das 8 músicas do novo trabalho, ela leva suas batidas para o trip-hop e para experiências eletrônicas quase jazzísticas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.