Com a faixa presidencial no peito, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanha em Brasília o desfile cívico-militar de 7 de Setembro em comemoração ao Dia da Independência juntamente dos presidentes do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber. O presidente da Câmara, Arthur Lira, está em Alagoas e não participa do evento.
O Planalto preparou neste ano uma cerimônia "enxuta", que deve durar no máximo duas horas.
Lula embarca para a Índia no começo da tarde. Ele vai ao país asiático participar de reunião do G20.
O presidente assiste à passagem de tropas sentado ao lado de Janja Lula da Silva, a primeira-dama, que usa trajes vermelhos na cerimônia. Também está ao lado de Lula o vice-presidente, Geraldo Alckmin.
A tribuna de Lula também abriga ministros como Marina Silva (Meio Ambiente), Rui Costa (Casa Civil), Paulo Pimenta (Secom), Margareth Menezes (Cultura), Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Transportes), Jader Filho (Cidades), Juscelino Filho (Comunicações) e Simone Tebet (Planejamento).
Márcio França – que deixará o Ministério de Portos e Aeroportos contra sua vontade e assumirá a pasta de Micro e Pequenas Empresas – está no fundo da tribuna. Luciana Santos, que conseguiu se manter no Ministério de Ciência e Tecnologia, aproximou-se de Lula com a cerimônia em andamento.
Lula, Janja, Alckmin (e sua mulher, Lu), Pacheco, Rosa Weber e Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, estão na primeira fila de cadeiras, onde também estão sentados os ministros Rui Costa (Casa Civil), Paulo Pimenta (Secom) e José Múcio Monteiro (Defesa).
A única fala pública do presidente foi cerimonial. "Autorização concedida", disse ele ao microfone quando o comandante do desfile, de um veículo de guerra blindado, perguntou se a celebração poderia começar.
Lula tem conversado ao pé do ouvido com Alckmin e Janja. Também levantou e trocou algumas palavras com Múcio, além de acenar para autoridades presentes na tribuna.
Pacheco e Rosa Weber, sentados lado a lado, conversam frequentemente. Há pouca interação entre as autoridades militares e civis.