Depois de se reunirem em um encontro bilateral, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Espanha, Pedro Sánchez, deram uma declaração à imprensa em defesa da paz na Faixa de Gaza. O chefe do Executivo brasileiro voltou a condenar as ações de Israel e disse que o que ocorre na região "é um verdadeiro genocídio". Sánchez reforçou que a guerra precisa acabar e que o mundo deve reconhecer os dois Estados, tanto árabe quanto judeu.
Sánchez se reuniu mais cedo com Lula e tem agendas marcadas à tarde com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Após o encontro com o presidente espanhol, Lula também repetiu que o Brasil condenou o Hamas, mas não pode "deixar de condenar as ações do governo de Israel".
Segundo ele, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) tem "obrigação" de tomar uma atitude que garanta os direitos humanitários às mulheres e crianças que vivem na região de Gaza. Ele avaliou que os membros do órgão representam "muito pouco ou quase nada".
"É preciso ter uma parada humanitária para resolver o problema de milhares de mulheres e crianças vítimas de violência brutal na Faixa de Gaza", disse o presidente do Brasil. "Continuo achando que Conselho da ONU tem obrigação de tomar atitude, abrir corredor humanitário, permitir que chegue alimento, água, remédio", disse Lula.