O presidente Lula foi mais um que criticou a escolha de Carlo Ancelotti para técnico da seleção brasileira a partir de junho de 2024 oficializada pela CBF nesta semana. Em entrevista para o SBT, Lula foi direto ao questionar a definição do treinador italiano para ser o comandante do Brasil a partir do próximo ano.
"Ele nunca foi o técnico da Itália. Por que ele não resolve o problema da Itália, que nem jogou a última Copa do Mundo?", questionou o presidente em conversa com a reportagem.
Apesar da escolha ser criticada por Lula, Carlo Ancelotti é visto por muitos como um dos melhores do mundo na atualidade. Apesar de nunca ter trabalhado em nenhuma seleção e ter negado o convite da Itália após a Copa do Mundo da Rússia, em 2018, o treinador é o único que já conquistou ao menos um título das cinco grandes ligas do futebol europeu. Além disso, Ancelotti é o técnico que mais venceu a Liga dos Campeões, com quatro conquistas.
EM DEFESA DE DINIZ
Durante a entrevista para o SBT, Lula também usou um momento para defender a escolha de Fernando Diniz para interino da seleção brasileira até junho de 2024. De acordo com o presidente, a definição do nome do interino não é o grande problema do Brasil no futebol na atualidade.
"O problema não é o Diniz, o problema é que não temos a qualidade de jogadores que tivemos em outros tempos", disse o presidente do Brasil.
Fernando Diniz foi confirmado como técnico interino da seleção brasileira nesta semana pela CBF. Escolhido por Ednaldo Rodrigues para comandar a equipe durante o último ano antes da chegada de Ancelotti, o técnico, que seguirá trabalhando no Fluminense no período em que estiver na seleção, vai estrear em setembro nas primeiras rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
"Meu objeto de estudo e prazer no futebol é ajudar o jogador a colocar pra fora a inventividade e criatividade para que ele sinta feliz quando jogar futebol. Isso que eu fiz minha carreira inteira, é o que me trouxe aqui e é o que eu vou procurar fazer com esses jogadores. Que eles consigam botar para fora o que eles mais gostam de fazer. É tudo aquilo que tem a ver com o que a gente imagina do futebol brasileiro", disse Diniz.